
A tecnologia social da Agricultura urbana agroecológica para a auto-organização das mulheres negras e periféricas é um instrumento pedagógico de organização da população das cidades de baixa renda para promover a autonomia na produção agroecológica de alimentos, a construção de novas relações de produção e consumo baseadas na economia solidária e no resgate as práticas de cultivo ancestrais do povo negro. Neste sentido, a Casa da Mulher do Nordeste têm realizado ações no fortalecimento das mulheres periféricas com a agricultura urbana, e em especial na comunidade de Passarinho, Zona Norte do Recife. Essa experiência foi reconhecida com um selo de certificação pela qualidade do trabalho social que desenvolve para a transformação social.
A ação possui uma carga horária de 172 horas de atividades educativas através de oficinas para formação política, aulas práticas para os temas relativos à agricultura agroecológica urbana, e intercâmbios para trocas de conhecimentos, vivências coletivas e mutirões. Para a Casa da Mulher do Nordeste, essa iniciativa é um reconhecimento do trabalho desenvolvido para fortalecer a organização social e econômica das mulheres, através da promoção da agricultura urbana baseada na agroecologia e feminismo.
O principal objetivo da certificação da Tecnologia Social é reconhecer a variedade e a qualidade do trabalho social desenvolvido por inúmeras organizações brasileiras e que utilizam tecnologias para inclusão social como ferramenta de transformação.

Para saber mais, confira a certificação do projeto no Banco de Tecnologias Sociais da FBB: https://transforma.fbb.org.br/tecnologia-social/mulheres-e-agricultura-urbana-fortalecendo-redes
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